sábado, 13 de março de 2010

A luz eu sou...na luz eu me movo!

Acreditamos que para ter uma vida perfeita devemos ter uma rotina perfeita, em alguns momentos da vida sim,concordo que essa é a solução mas, chegam momentos em que paramos pra pensar que viver deve ser bem mais do que isso.
Quem nunca parou pra pensar que tudo na vida tem um motivo?
Pra mim viver é tão simples, que acho até estranho.
Não existe sensação mais gostosa do que andar descalça sob uma chuva de verão ou correr pra escapar de uma chuva de inverno ou ainda, acordar cedinho num dia frio e ver que ainda tem mais meia hora pra dormir ou ter aquela folguinha no meio da semana e dormir a tarde toda na frente de um simples ventilador...
Conseguiu perceber como ser feliz é simples? ainda não? então continuando...
Sexta 6 horas da tarde, nada pra fazer...te ligam pra tomar uma cerveja...a cerveja está super gelada e os termômetros marcam nesse momento 39 graus...e gostoso não é?
E se você ficasse sozinha, vagando por ai...e mesmo assim sentisse que está rodeada de 100 pessoas? Melhor ainda!
Às vezes nossa própria companhia vale por 100 pessoas, muitas vezes estou no meio de uma multidão e sinto que não tenho ninguém...acho bom e raro ficar confortável comigo mesma...
Momentos de tristeza servem pra nos fazer perceber que pequenas coisas fazem toda diferença.
Sei lá, eu pelo menos funciono assim...nunca aprendi nada que não fosse pela dor.
Nunca dei valor a nada que eu tivesse certeza que era meu...é, Ser humano deve gostar de sofrer.
Mas é assim!
O segredo é nos mantermos sempre com uma pontinha de esperança...imaginar que mesmo sem ver..existe uma luz que nos protege...e nessa luz devemos caminhar, sem nos preocuparmos com as sombras e as tempestades que passam do nosso lado...elas também servem pra alguma coisa...
Se cair um tempestade sobre sua vida, simples! Abra o guarda-chuva, todo mundo tem o seu...use-o!
A luz eu sou....e na luz eu me movo...

Que assim seja...



Amén!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vícios e Virtudes

Terça-feira dia 3 de Novembro de 2009 - 21:07

Que final de semana maravilhoso eu tive, às vezes precisamos conhecer novos ares, esquecer um pouco desse mundinho em que vivemos.
Sempre acabo filosofando demais e para minha infelicidade ou talvez felicidade, acabo prevendo coisas que eu gostaria que fossem mentira.
Fico cá pensando com meus botões o quanto as pessoas são previsíveis. E posso generalizar sim...porque se não são previsíveis, sou eu que tenho algum poder mediúnico...
Enfim, já errei muito mas graças ao bom Deus, alguns erros me fizeram amadurecer muito.
Será que serei eternamente sozinha? acreditar demais nas pessoas sempre acaba sendo um erro fatal...na verdade eu deveria acreditar só em mim mesma, algo que me parece também impossível.
Acho que a gente acaba acreditando em pessoas que já são desacreditadas por si sós...
Acredito, crio falsas esperanças ( coisa que eu nem deveria ter mais) e acabo me vendo sozinha e trancafiada numa espécie de concha..essa é a metáfora mais perfeita que pude encontrar até o momento.
Carrego o peso de amar demais,nas minhas costas, ouço ecos da minha própria voz....e quando nada do que eu imaginava dá certo...eu posso me esconder dentro do próprio peso que carrego...meu fardo se transforma em uma grande e esplendorosa concha....
Me arrasto e tento me achar dentro do meu próprio erro....até quando?
Será que palavras ecoadas não voltam? e os sentimentos jogados e esmagados como uma porcaria qualquer...ficam impunes?
Não...eu creio que não....sou da opinião de que se eu jogar flores aos que me mandam espinhos a tendência é receber de volta o seu perfume...quem me manda espinhos...fere seus próprios dedos...
Ficou confuso, concordo...meus pensamentos e idéias às vezes correm num fluxo mais rápido do que minha capacidade de transformá-los em frases com sentido.
Para dar mais sentido ao título desse desabafo...
Meu vício é amar demais...minha virtude é pensar que o amor não existe!

sábado, 19 de setembro de 2009

Rifa-se ...

Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta

relexão

Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Poema.....

Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?

Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.

Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse todo com o coração.

Se te vejo não sei quem sou: eu amo.
Se me faltas [...]
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas —
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.

Quando te vi amei-te já muito antes:
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela teu futuro.

E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma estrada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.

Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...

Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
— Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Hay Amores

Ay! mi bien, que no haría yo por tí
Por tenerte un segundo, alejados del mundo
Y cerquita de mí
Ay! mi bien, como el río magdalena
Que se funde en la arena del mar
Quiero fundirme yo en tí

Hay amores que se vuelven resistentes a los daños
Como el vino que mejora con los años
Asi crece lo que siento yo por tí

Hay amores que se esperan al invierno y florecen
Y en las noches del otoño reverdecen
Tal como el amor que siento yo por ti

Ay! mi bien, no te olvides del mar
Que en las noches me ha visto llorar
Tantos recuerdos de tí
Ay! mi bien, no te olvides del día
Que separó tu vida
De la pobre vida que me tocó vivir

Hay amores que se vuelven resistentes a los daños
Como el vino que mejora con los años
Así crece lo que siento yo por ti

Hay amores que parece que se acaban y florecen
Y en las noches del otoño reverdecen
Tal como el amor que siento yo por tí

Yo por ti, por ti
Como el amor que siento yo por tí

quinta-feira, 25 de junho de 2009

“É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”

Há momentos na vida em que tudo parece dar errado, conhecemos esse momento como Inferno Astral.
Você acorda cedo, tenta pensar positivo....tudo vai dar certo....
Mas, não! Nada da certo, a roupa que você imaginou usar já não fica bem em você...logo cedo você percebe que engordou!

Que lastima!

Seus amigos já não ligam pra você, você está em casa em plena sexta-feira a noite...e a única companhia que tem....é você mesmo, e sabe que acaba por achar....isso Sensacional!
O temido inferno astral já não causa medo,e você acaba por descobrir que estar sozinho é ótimo pois percebe que está em ótima companhia.
A vida não é perfeita sempre,muitas vezes quando tudo dá errado....é que tudo começa a dar certo!
Ficar em casa ou em companhia de poucas pessoas é muito agradável e evita muitas dores de cabeça desnecessárias.
Menos fofocas, mais saúde mental e espiritual....e o que começa a acontecer?
Quando tudo estava dando errado, você percebeu que o errado era certo....afinal, se olhando no espelho e notando que engordou,você faz o óbvio....entra num regime e numa academia...e ganha de quebra um corpo mais magro e uma mente mais limpa.
Se afastando de muitas pessoas você ganha outras muito melhores e superiores, que estavam lá todo o tempo...e só você não via....

Quem ganha tudo de mão beijada não sente o sabor de ter aquilo que se quer,lutando...
é tão bom quando você nota....que sempre existe uma chance....e a vida é bela por essas razões...todo dia é dia de aprender, descobrir, sentir novas sensações, fazer novos amigos ou resgatar alguns antigos...e o final ainda iremos descobrir que o que sabíamos não era nada perto daquilo que ainda iremos saber...

Realmente

“É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”
 
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